ALEPA: DR. GALILEU PROPÕE NOVOS SERVIÇOS DE TRANSPLANTES NO ESTADO

Deputado Dr; Galileu, do PSC.

Na primeira reunião da atual legislatura, realizada nesta terça – feira (26), a Comissão permanente de Saúde da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), decidiu as ações prioritárias para a área de saúde e um cronograma das atividades para o biênio 2019/2020.
 A Comissão de Saúde tem uma representatividade qualificada na área. Dos 14 deputados membros, quatro são médicos com longa experiência: Drª Heloísa (Cardiologista), Dr Galileu (Oftalmologista), Dr Jaques Neves (Cardiologista) e Dr Wanderlan (Ginecologista). Este novo quadro reforça o debate sobre melhores políticas públicas para o atendimento à saúde da população.
 Todos os parlamentares da área médica participaram da reunião e apresentaram proposições que visam implantação de novas ações, procedimentos e tratamentos importantes em diversas especialidades.
 De acordo com Dr Galileu, o Pará vinha, ao longo dos últimos anos, gastando muito com saúde pediátrica, custeando o transplante de rins em crianças em tratamento fora do Pará. Segundo o parlamentar, essa prática poderia ser evitada com a implementação de procedimentos de transplante renal para essa parcela da população no estado.
 “Nós temos médicos com formação e capacitados para fazer o transplante aqui. Para isso, há necessidade de alguns equipamentos. A Santa Casa possui um aparelho que atende essa demanda, mas está emprestado para o hospital Barros Barretos. Por isso, solicitei a criação de uma comissão de estudo para, juntos com a direção da Santa Casa, resolvermos o mais rápido para termos transplantes de rins pediátrico no estado”, ressaltou.
 Dr Galileu também criticou o déficit na área de captação de córnea no estado e apresentou alternativas para suprir uma demanda reprimida de mil pessoas que esperam na fila para fazer o transplante de córnea.
 “Nós estamos pecando na captação de córnea. O IML recebe cerca de 50 cadáveres por semana, aí temos 100 córneas por semana, mas o estado não realiza a captação. Isso só em Belém e em outros lugares como Marabá, Altamira e Santarém, também poderíamos captar essas córneas para dar soluções a esses problemas”, sugeriu.

Fonte:
ASSESSORIA DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO / ALEPA